Anglicanismo - Origem e Prática

"A Verdade vos Libertará"

História da Igreja Anglicana

A Igreja Inglesa e sua Propagação

Desde a época da Reforma, a Igreja da Inglaterra seguiu exploradores, comerciantes, colonos e missionários até os confins do mundo conhecido. As igrejas coloniais geralmente exerceram autonomia administrativa dentro do contexto histórico e de credo da igreja mãe.
Como sucessor da Igreja Anglo-Saxônica e da Igreja medieval Inglesa, ela valorizou e preservou muito da estrutura tradicional do catolicismo medieval no governo, liturgia e costumes da Igreja, embora também tenha geralmente mantido os fundamentos da fé da Reforma.
A conversão dos anglo-saxões, que começaram a invadir a Grã-Bretanha depois que Roma parou de governar o país no século 5, foi realizada por Santo Agostinho, um monge em Roma escolhido pelo Papa Gregório I para liderar uma missão aos anglo-saxões. Ele chegou em 597 e, em 90 anos, todos os reinos anglo-saxões da Inglaterra gradualmente aceitaram o cristianismo.
No século 11, a conquista normanda da Inglaterra (1066) uniu a Inglaterra mais intimamente com a cultura da Europa latina. A Igreja inglesa foi reformada de acordo com as idéias romanas: sínodos locais foram revividos, o celibato do clero foi exigido e o direito canônico da Europa Ocidental foi introduzido na Inglaterra.
A Igreja Inglesa compartilhava da agitação religiosa característica da última Idade Média. John Wycliffe, o reformador e teólogo do século 14, tornou-se um crítico revolucionário do papado e é considerado uma grande influência na Reforma Protestante do século 16.
A ruptura com o papado romano e o estabelecimento de uma Igreja independente da Inglaterra ocorreram durante o reinado de Henrique VIII da Inglaterra (1509-47). Quando o papa Clemente VII se recusou a aprovar a anulação do casamento de Henrique com Catarina de Aragão, o parlamento inglês, por insistência de Henrique, aprovou uma série de atos que separaram a Igreja inglesa da hierarquia romana e, em 1534, tornou o monarca inglês o chefe da Igreja Inglesa. Os mosteiros foram suprimidos, mas poucas outras mudanças foram feitas imediatamente, uma vez que Henrique pretendia que a Igreja inglesa permanecesse católica, embora separada de Roma.
Após a morte de Henrique, as reformas protestantes da Igreja foram introduzidas durante o reinado de seis anos de Eduardo VI. Em 1553, entretanto, quando a meia-irmã de Eduardo, Maria, uma católica romana, subiu ao trono, sua repressão e perseguição aos protestantes criaram simpatia por sua causa.
Quando Elizabeth I, filha de Henrique, tornou-se rainha em 1558, uma Igreja independente da Inglaterra foi restabelecida. O Livro de Oração Comum (1549, revisão final 1662) e os Trinta e Nove Artigos (1571) tornaram-se o padrão para liturgia e doutrina.


MOVIMENTOS DENTRO DA IGREJA
O Movimento Evangélico no século 18 tendeu a enfatizar a herança protestante da Igreja, enquanto o Movimento de Oxford no século 19 enfatizou a herança católica. Essas duas atitudes têm persistido na Igreja e às vezes são caracterizadas como "Igreja Baixa" e "Igreja Alta". Desde o século 19, a Igreja está ativa no Movimento Ecumênico.


POLIDADE DA IGREJA DA INGLATERRA
A Igreja da Inglaterra manteve a forma episcopal de governo. É dividido em duas províncias, Canterbury e York, cada uma chefiada por um arcebispo, com Canterbury tendo precedência sobre York. As províncias são divididas em dioceses, cada uma chefiada por um bispo e composta por várias paróquias.
A Igreja da Inglaterra é identificada pela adesão ao ministério triplo de bispos, padres e diáconos, e por uma forma comum de adoração encontrada no Livro de Oração Comum. A Igreja também é caracterizada por uma lealdade comum à tradição cristã, ao mesmo tempo em que busca acomodar uma ampla gama de pessoas e pontos de vista. Mantém em tensão as autoridades da tradição, da razão e da Bíblia, mas afirma a primazia da Bíblia. Assim, busca combinar elementos católicos, humanistas e reformados, historicamente representados por anglo-católicos (igreja alta), liberais (igreja ampla) e evangélicos (igreja baixa).


POLIDADE MUNDIAL DA IGREJA
Provavelmente não foi até a primeira reunião da Conferência de Lambeth em 1867 que surgiu entre as várias igrejas e conselhos uma consciência mútua do anglicanismo. Embora suas decisões não vinculem as igrejas autônomas da Comunhão Anglicana, a Conferência de Lambeth constituiu o principal fator de coesão no Anglicanismo. Embora as diferenças populacionais e outros fatores sejam responsáveis ​​por alguma variação na estrutura básica entre as igrejas, vários elementos predominam. A diocese, sob a liderança de um bispo, é a unidade administrativa básica em toda a comunhão. A diocese é um grupo de comunidades eclesiais (paróquias) sob os cuidados de um pastor. Em muitas das igrejas nacionais, várias dioceses serão agrupadas em províncias. Em alguns, as paróquias podem ser agrupadas dentro de uma diocese em decanatos (rurais) e arquidéias (urbanas).

(Copyright 1999, Diocese de Oregon. Todos os direitos reservados.) 

A Igreja Anglicana está prestes a se dividir. E esse destino foi traçado no momento de sua fundação: quando o rei Henrique VIII decidiu romper com a Igreja Católica Apostólica Romana para se divorciar da esposa e se casar com a amante.

Desde então, ela segue um passo à frente da maioria das igrejas cristãs - há 60 anos tem mulheres entre seus sacerdotes, há 10 admite gays no clero e recentemente celebrou um casamento entre homossexuais.

Por ser tão moderna, arrebanhou milhões de fiéis pelos 5 continentes. Por ser tão moderna, está se desintegrando (Infelizmente).

O seu maior trunfo se transformou em seu maior conflito, num dilema que questiona os limites de uma religião baseada na fé em Cristo e no Evangelho. A história, do início ao fim, você lê aqui.

O INÍCIO

Inglaterra, 1533. O rei Henrique VIII era casado havia 24 anos com Catarina de Aragão.

Com ela, teve 6 filhos, mas só um deles, uma menina, sobreviveu. Preocupado com o futuro do trono, Henrique VIII deixou-se encantar por Ana Bolena - uma dama educada, culta, jovem e louca para subir na vida. O rei pediu o divórcio.

O papa Clemente VII negou. E ainda se recusou a abençoar a sua segunda união. Henrique VIII não pensou duas vezes: cortou relações com Roma e se declarou o chefe de uma nova Igreja - a Igreja Anglicana.

Essa é a parte da história que você conhece. Uma versão muito simplista, diriam os anglicanos. Segundo eles, o desejo de separação já estava presente bem antes desse episódio. Desde o século II, para ser mais exato.

Naquele tempo, ainda não havia a religião Católica Romana. Existia apenas o Cristianismo. Onde os apóstolos paravam, construíam uma Igreja, que ganhava o nome do povo local.

Na Grã-Bretanha, virou Igreja Celta: uma adaptação do Cristianismo aos costumes, crenças e tradições da região.

No século VI, já a mando da Igreja Católica Romana, santo Agostinho (não de Hipona) se estabeleceu na cidade inglesa de Cantuária, com o objetivo de converter os anglo-saxões.

Virou o arcebispo de Cantuária e colocou a Inglaterra sob a tutela do Vaticano.

Foi assim por quase 1.000 anos, até que o rei, particularmente afetado pelas regras do Condomínio Romano, decidiu proclamar a independência.

Nascia a Igreja mais liberal do século XVI.

A CONQUISTA DE FIÉIS PARA O ANGLICANISMO

Em tempos de conquista de territórios, angariar fiéis não era das tarefas mais difíceis: a metrópole simplesmente impunha sua religião à colônia.

Mas a Igreja Anglicana fez diferente. Deixou que os povos colonizados contribuíssem com seus próprios valores e idéias.

A adaptação era peça fundadora e fundamental da sua estrutura.

Os anglicanos acreditam na Santíssima Trindade e seguem, como todos os cristãos, as Sagradas Escrituras. Entre o Catolicismo Romano e o Protestantismo, escolheram o caminho do meio.

Dos Católicos Romanos, pegaram a sua hierarquia de padres, bispos e arcebispos. Mas, como os Protestantes, eles não aceitam a autoridade do papa.

A figura que mais se aproxima disso é o arcebispo de Cantuária - nome herdado de Santo Agostinho de Cantuária -, que passa recomendações e mantém a unidade da Igreja no mundo. Mas não impõe nenhuma decisão.

Cada província (o grupo de cada país) é livre para questionar as recomendações do líder, que só entram em vigor após serem discutidas entre representantes do clero e dos leigos.

Tudo por respeito à filosofia anglicana, que pressupõe a crença inabalável na maturidade dos fiéis. À Igreja cabe apenas a função de orientar os membros por meio do conhecimento do evangelho.

E assim, democraticamente, cada província construiu uma personalidade, que se reflete até no nome. Não existe uma única Igreja Anglicana: há a Igreja da Inglaterra, a Igreja da Irlanda, a Igreja Episcopal dos EUA, a Igreja Episcopal Anglicana do Brasil, e por aí vai.

Todas elas reunidas na chamada Comunhão Anglicana, presente em 160 países de todos os continentes do globo. Ao todo, são 80 milhões de fiéis, o suficiente para fazer dos anglicanos a terceira maior comunidade cristã do mundo.

A ADAPTAÇÃO AOS TEMPOS MODERNOS

Em 1944, a Igreja de Hong Kong passava por uma situação singular: não havia homens dispostos a assumir cargos de sacerdócio. Os bispos da província decidiram, então, ordenar uma mulher. Florence, foi mandada para a colônia de Macau e entrou para a história como a primeira sacerdotisa de uma religião cristã.

Na Igreja Anglicana, as decisões, em geral, aparecem antes dos conflitos: com Florence Li Tim Oi, a discussão de gênero veio à tona. A questão só foi debatida oficialmente em 1968.

E precisou de outros 10 anos para que a ordenação feminina fosse recomendada. Não parece uma questão tão complexa. Mas é. Os religiosos mais conservadores entendem que, uma vez que o Senhor Jesus Cristo nomeou 12 apóstolos, todos homens, sacerdotes mulheres vão contra a ordem natural da Igreja.

Os liberais discordam, argumentando que essa leitura restrita do Evangelho pode dar margem a discriminações (absurdo).

E são a maioria. Hoje, grande parte das províncias aceita mulheres na hierarquia da Igreja.

"Os anglicanos enfrentam os desafios da sociedade moderna com muita propriedade. Em vez de expurgar uma facção dissidente, eles tentam conviver com a diversidade", diz o sociólogo Edin Sued Abmansur, professor de teologia da PUC de São Paulo.

Não é por acaso que boa parte dos novos fiéis venha de outras denominações cristãs - em geral, são ex-Católicos Romanos e ex-evangélicos -, em busca de aceitação e acolhimento.

Na Inglaterra, por exemplo, a comunidade gay representa cerca de 50% do total. Natural que, com o tempo, alguns deles quisessem participar do clero. Em novembro de 2003, foi ordenado o primeiro bispo assumidamente homossexual da Igreja Anglicana.

Dom Gene Robinson, separado e pai de dois filhos, desbancou 3 concorrentes e foi o escolhido para ocupar o cargo na paróquia de New Hampshire, nos EUA.

As Igrejas da África e Ásia e algumas paróquias americanas pediram a expulsão da Igreja Episcopal dos EUA.

Em assembléia, o pedido foi negado e outros sacerdotes gays começaram a ser ordenados ao redor do mundo.

A democracia que agregava, abria cada vez mais espaço para divergências: a divisão entre liberais e conservadores ficava cada vez mais clara.

A GOTA D'ÁGUA

Junho, 2008, na capela londrina de São Bartolomeu estava enfeitada para mais um casamento. O noivo, Peter, esperava ansioso a entrada de seu futuro esposo, David.

A decisão do Rev. Martin Dudley, de celebrar com toda a pompa e liturgia anglicana a união entre dois homens, desobedecia a ordem de seu superior, o bispo Richard Chartres. Mas Dudley comprou a briga. "Fiz o que acho certo", disse o Rev. Martin Dudley.

Peter e David - ambos pastores anglicanos - trocaram alianças e voltaram para casa sob uma chuva de confetes, sabendo que aquele seria um marco para os anglicanos.

Um golpe talvez forte demais para a ala conservadora (nossa ala), que havia muito tempo vinha engolindo em seco as decisões de modernização da Igreja.

"A prática da homossexualidade é um pecado que fere as Sagradas Escrituras", diz o saudoso bispo Robinson Cavalcanti, da diocese do Recife. Dom Robinson faz coro com outras dioceses conservadoras que têm se mobilizado contra a ordenação e o casamento de homossexuais (o qual nós também não concordamos na realização de casamentos homoafetivos).

Uma contradição, segundo o reverendo Richard Haggis, padre anglicano que já pertenceu à diocese de Londres. "Se Chartres fosse coerente com sua decisão de proibir o casamento entre homossexuais, teria que expulsar todos os padres gays de sua diocese. E, se essa caça às bruxas fosse bem-feita, deixaria cerca de 40% das vagas para serem preenchidas no próximo ano", provoca.

Nós conservadores já temos uma posição bem clara. Cerca de 300 de seus bispos se juntaram em uma assembléia independente realizada em Jerusalém e, num manifesto público, afirmaram que não reconhecem como membros da mesma comunidade religiosa a Igreja Episcopal dos EUA e a Igreja Anglicana do Canadá - duas das províncias mais liberais.

Também disseram que não almejam o rompimento com a Comunidade Anglicana, mas rejeitam a autoridade do arcebispo de Cantuária assim como a ordenação de mulheres e de homossexuais ou o casamento entre pessoas do mesmo sexo.

O recado foi dado: depois de cinco séculos, um novo caminho está surgindo para o anglicanismo.

O FIM

Enquanto você folheia estas páginas, o futuro da religião anglicana está sendo discutido na Conferência de Lambeth, uma reunião realizada a cada 10 anos com os representantes da comunhão para debater os rumos da Igreja no mundo.

No Palácio de Lambeth, residência do arcebispo de Cantuária, o clima é tenso: 200 dos 800 convocados se recusaram a comparecer, em solidariedade ao bloco conservador.

Mas tudo indica que a Igreja não vai recuar. "Não temos como ir contra a história e voltar atrás em nossas conquistas", adianta Luiz Alberto Barbosa, presidente da Câmara dos Clérigos e Leigos da Igreja Episcopal Anglicana do Brasil (IEAB), que reúne representantes de todas as dioceses brasileiras dessa Igreja. "Temos um problema e não vamos escondê-lo. Vamos discuti-lo."

Essa discussão esbarra nos princípios do anglicanismo, segundo os quais cada um deve, à luz de sua fé e confiança em Deus, decidir o próprio caminho, por meio da liberdade individual, da autonomia e do discernimento. Particularmente, vejo que essa total liberdade no anglicanismo gerou essa confusão. Infelizmente, a liderança Anglicana acendeu FOGO ESTRANHO NO ALTAR, permitindo que o liberalismo teológico tomasse de conta do anglicanismo, separando-se por completo da Santa e Gloriosa Palavra de Deus. Cabe aos anglicanos conservadores (denominados de maneira discriminatória de fundamentalistas), não aceitar tais princípios liberais no meio do povo de Deus.

Ironicamente, essa visão, que motivou a formação da Igreja e que sempre a diferenciou das tradicionais seguidoras do Senhor Jesus Cristo, é também a causa do seu enfraquecimento.

Se os bispos liberais não estiverem mesmo dispostos a abrir mão de suas conquistas e os conservadores se mantiverem irredutíveis em suas decisões, estarão caminhando em direção ao cisma.

Aos conservadores, ficariam duas opções: formar uma nova Igreja ou voltar às origens, juntando-se à Igreja Católica Romana (que particularmente não vejo com bons olhos o retorno a Roma).

E aos 80 milhões de seguidores da Comunhão Anglicana caberia decidir de que lado ficar. Decisões que envolvem riscos. "O desafio da modernidade se impõe a todas as Igrejas. A que tentar se adaptar aos novos tempos sempre terá um preço a pagar", diz o sociólogo Edin Abmansur.

AO GOSTO DO FIEL

Os anglicanos são livres para escolher que tipo de liturgia seguir. Dependendo da opção, as Igrejas são classificadas como low church, high church e broad church:

Low CHURCH (IGREJA BAIXA)

A liturgia é austera e centrada na pregação, bem ao estilo Protestante. O sacerdote pode ser chamado de pastor e costuma usar uma simples estola (tipete preto) sobre a batina alva.

HIgh CHURCH (IGREJA ALTA)

Lembra as missas Católicas Romanas, com incenso, velas, cruzes e cânticos. O sacerdote é conhecido como padre e o destaque da celebração é a Sagrada Eucaristia.

Broad CHURCH (IGREJA AMPLA OU LARGA)

Meio-termo entre a high church e a low church. É o padrão mais comum nas paróquias do Brasil. Sistema mais liberal.

CATÓLICOS ROMANOS X ANGLICANOS X PROTESTANTES

As diferenças e semelhanças entre as três maiores comunidades cristãs do mundo

CATÓLICOS ROMANOS

Acreditam na Santíssima Trindade? - Sim.

Seguem a Bíblia Sagrada? - Sim.

Acreditam em santos? - Sim e cultuam imagens.

Realizam batismo, crisma e matrimônio? - Sim.

E ainda Eucaristia, ordem, penitência e unção dos enfermos.

Obedecem ao papa? - Sim.

Exigem celibato dos sacerdotes? - Sim.

Aceitam mulheres no clero? - Não.

Mulheres não têm permissão de realizar liturgias ou sacramentos.

Aceitam o divórcio? - Não.

Aceitam a homossexualidade? - Não (mas é notório o grande número de sacerdotes e bispos homossexuais no Romantismo).

ANGLICANOS

Acreditam na Santíssima Trindade? - Sim.

Seguem a Bíblia Sagrada? - Sim.

Também lêem o Livro de Oração Comum (LOC), com preces e orientações sobre a liturgia.

Acreditam em santos? - Sim, mas não cultuam imagens.

Realizam batismo, crisma e matrimônio? - Sim.

Todos os 7 sacramentos Católicos Romanos foram incorporados pelos Anglicanos.

Obedecem ao papa? - Não.

O seu líder é o arcebispo de Cantuária, Mas ele só orienta, não impõe suas decisões.

Exigem celibato dos sacerdotes? - Não.

Aceitam mulheres no clero? - Sim (Apesar, que há uma ala no anglicanismo que não aceita mulheres no sacerdócio, nós pertencemos a essa ala).

A primeira foi ordenada em 1944 e a decisão passou a ser recomendada em 1978.

Aceitam o divórcio? - Sim. E abençoam uma segunda união, a menos que a causa do divórcio tenha sido o adultério.

Aceitam a homossexualidade? - Sim (Apesar de que a ala conservadora não aceita a homossexualidade, nós pertencemos a essa ala).

Gays são bem-vindos na comunidade e também no clero na ala liberal da Igreja. Já realizaram, inclusive, um casamento entre gays.

PROTESTANTES

Acreditam na Santíssima Trindade? - Sim.

Seguem a Bíblia? - Sim. Mas a Bíblia protestante tem 7 livros a menos que a Bíblia Católica Romana.

Acreditam em santos? - Não. E também não cultuam imagens.

Realizam batismo, crisma e matrimônio? - Sim.

Mas, para eles, os sacramentos são sinais de algo sagrado - não conferem a graça divina.

Obedecem ao papa? - Não. Não há um único líder: as organizações são chefiadas por bispos.

Exigem celibato dos sacerdotes? - Não.

Aceitam mulheres no clero? - Alguns, como luteranos e outros grupos, aceitam mulheres em todas as hierarquias.

Aceitam o divórcio? - Nem todos. Os luteranos aceitam. Os batistas aceitam, mas não recomendam.

Aceitam a homossexualidade? - Sim. Algumas Igrejas permitem que eles sigam o sacerdócio. Outras os acolhem, mas não permitem sua ordenação. Há grupos mais conservadores que não aceitam. Nossa posição, é que não se aceite no clero ministros envolvidos com a homossexualidade.

Texto por Michelle Veronese.

Adaptação por + J. Kennedy de Freitas, bispo anglicano.

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